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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Relembre cinco argentinos que vestiram a camisa do Flamengo

Lucas Mugni tem 22 anos
Seguindo o exemplo de alguns clubes brasileiros, o Flamengo também foi buscar seu meia argentino na esperança de contar com um tipo de jogador que há tempos não é revelado no Brasil. Sempre esperamos um jogador raçudo, com disciplina tática, explosão técnica e um pouco de catimba quando se trata de um meia hermano, muitos acreditam que essas são as características ideais de um jogador que vai disputar a Libertadores. A bola da vez no Flamengo é Lucas Mugni, de 22 anos, ex-jogador do Colón, também rubro-negro, que terminou o último 'Apertura' na vigésima e última colocação, com 3 vitórias em 19 jogos. Isso já deixa claro que a úncia semelhança entre os dois clubes é apenas a combinação de cores.


Como temos um argentino prestes a estrear pelo Mais Querido do Brasil, não custa nada relembrar alguns argentinos que vestiram o mano sagrado. Deixei alguns ilustres e folclóricos como Maxi Biancucchi, o primo do Messi, e o maestro Sambueza de fora e fiz uma lista com cinco nomes. Vamos conferir!


1 - Agustín Valido

Valido marcou o gol do tri de 42/43/44 sobre o Vasco
Começamos a lista com o argentino mais importante da história do Flamengo, se levarmos em conta a importância de um gol. Agustín Valido chegou ao Mais Querido do Brasil em 1937, após ser observado por dirigentes rubro-negros que acompanhavam uma excursão do Lanús, clube que o atacante defendia, aqui no Brasil. O jogador se identificou com o Flamengo, e por aqui ficou até sua aposentadoria, em 1943. Mas em 1944, quando disputava uma pelada com amigos operários, o argentino chamou a atenção do então técnico do rubro-negro Flávio Costa. O jogador foi reintegrado ao elenco e disputou duas partidas na reta final do Carioca daquele ano. Em uma, Valido fez um gol na goleada por 6 a 1 sobre o Fluminense. Na decisão, contra o Vasco, o hermano marcou aos 41 do segundo tempo, mesmo com 39 graus de febre, o gol que deu ao Rubro-Negro o tricampeonato estadual 42/43/44, primeiro entre os cinco do clube.



2 - Fillol 

Fillol defendeu o gol do Fla entre 84 e 85
Titular e campeão mundial pela Argentina em 1978, quando também foi eleito o melhor goleiro do mundo, Ubaldo Matildo Fillol defendeu o Flamengo entre 1984 e 1985, após a aposentadoria de Raul Plassmann e antes da confirmação de Zé Carlos no gol do Rubro-Negro. Fillol ficou mundialmente conhecido por seu talento, fazendo história com as camisas dos gigantes Racing e Rivar Plate da Argentina antes de chegar ao Mais Querido do Brasil. Também famoso por vestir camisas de mangas longas na cor predominante verde, o goleiro conquistou apenas uma Taça Guanabara pelo Mengão, mas até hoje é lembrado como um dos grandes melhores da história do clube. Após duas temporadas defendendo o Rubro-Negro, o argentino foi transferido para o Atlético de Madri e deu continuidade à sua carreira.



3 - Alejandro Mancuso

Mancuso ficou famoso por sua raça e liderança em campo
Após fracassar no ano de seu centenário, em 1995, o Flamengo voltou a investir em contratações no ano seguinte, e uma delas foi o argentino Alejandro Victor Mancuso, ou simplesmente Mancuso, que defendeu o Palmeiras no ano anterior. Conhecido por seus cabelos longos e inconfundíveis, uma determinação inigualável na marcação e um potente chute com a perna esquerda, o jogador caiu nas graças da Nação e foi fundamental para o título carioca invicto de 1996. O argentino permaneceu no Rubro-Negro por mais uma temporada, antes de regressar ao seu país e vestir a camisa do Independiente. Posteriormente o jogador voltaria ao Brasil para defender o Santa Cruz, antes de encerrar sua carreira profissionalmente.



4 - Hugo Colace

Hugo Colace teve uma passagem curta pelo Flamenngo
Por indicação do número 3 de nossa lista, Hugo Colace chegou ao Flamengo no decorrer da temporada de 2007. O objetivo dos dirigentes rubro-negros era dar consistência ao time no setor defensivo, e o volante argentino que tinha uma técnica incrível em seu DVD seria a pessoa ideal pra isso. Enquanto o outro hermano do elenco, Maxi Biancucchi, encantava os torcedores do Flamengo com algumas atuações incríveis no início daquela arrancada histórica no Brasileirão, Colace era presença rara no banco de reservas. Em sua partida mais famosa, o jogador foi expulso em um clássico contra o Vasco, ainda no primeiro tempo, após ficar 10 minutos em campo. O jogador entrou em campo mais duas vezes pelo Mais Querido e foi embora no início do ano seguinte.



5 - Dario Bottinelli

Bottinelli defendeu o Mais Querido por duas temporadas
Ao lado de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, Dario Bottinelli chegou ao Flamengo no início de 2011 e fez parte de um dos times mais promissores da história recente do clube. O jogador oscilou entre a titularidade e o banco de reservas no estadual daquele ano, quando o Rubro-Negro foi campeão invicto. Sempre de bom humor, o argentino ficou marcado pela seu chute de fora da área com a perna direita, marcando alguns gols. Os mais importantes foram marcados em um Fla-Flu, quando o Tricolor vencia por 2 a 1 e há menos de 10 minutos do fim da partida Bottinelli fez um gol de falta e outro em um belo chute de fora da área, dando a vitória aos rubro-negros. Depois de uma contusão grave, o jogador não conseguiu se firmar no clube e foi negociado com o Coritiba, mas até hoje se fala no "Fla-Flu do Bottinelli".



Essa é minha lista de cinco argentinos que vestiram a camisa do Flamengo. Espero que Mugni seja talentoso como Fillol, raçudo como Mancuso, decisivo como válido, mais importante que Bottinelli e não tenha absolutamente nada do Colace.

 Por Marcos Coelho (@MarcosCoelhoHD)

3 comentários:

  1. Todos esperamos, esse moleque se jogar tudo que estamos esperando, tem tudo para ser ídolo da nação. SRN @diggorj

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  2. Vou acrescentar mais 1 ai nessa lista... O PRIMO DO MESSI !! Hahahaaha. Baita duma postagem, Marcos. #SRN @digaobrandao92

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    Respostas
    1. Citei o primo do Messi, mas ele não entrou no meu TOP 5. Inclusive, o requisito não foi nível técnico. Optei por pegar casos aleatórios. ABS.

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